No último dia 8, um incêndio nos alojamentos das categorias de base do Flamengo fez 10 vítimas fatais. Segundo o G1, dois projetos enviados pelo Clube de Regatas do Flamengo à Prefeitura do Rio, um em 2010 e o outro em 2018, não previam o módulo de contêineres que pegou fogo.
Segundo o documento, a área do alojamento receberia outros usos. Na atualização, em 2018, os contêineres onde os atletas dormiam também não apareciam, mas o projeto contava com algumas alterações. Em nota, a prefeitura explicou que a licença obtida em abril pelo Flamengo com esse novo projeto permitia apenas a construção de prédios, e não a sua utilização.
Para a prefeitura, o local ainda estava em construção: não possuía o habite-se (certidão que atesta que o local está pronto para ser habitado e que foi construído de acordo com as exigências do município). O órgão público também revelou que o Ninho do Urubu não possuía alvará de funcionamento, e chegou a ser interditado em 2017.
São quando grandes tragédias acontecem que percebemos a real importância de seguir à risca as leis e normas que garantem a segurança dos trabalhadores. Os danos são irreparáveis, mas podem servir de aspecto preventivo para que novas tragédias como essa não ocorram!
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